Com o bom tempo de volta, a C. tem mostrado algum descontentamento com as horas a que vou buscá-la à escola. Diz que a vou buscar muito cedo, antes de chegar a hora de ir para o "recreio" brincar com os amiguinhos da escola.
Apesar deste pequeno desabafo da C., continuei a ir buscá-la por volta das habituais 17h30, enquanto ainda estou de licença de maternidade, porque já vão bastar os próximos anos para ser das últimas crianças a sair da escolinha.
Erro. Hoje, mal me viu, às 17h30, desatou a chorar de decepção e a dizer que não queria ir para casa (qualquer dia tenho a Segurança Social a bater-me à porta). Com o meu orgulho de mãe completamente jogado na lama, disse-lhe que fosse então brincar um bocadinho enquanto eu ia dar uma curva. Fui pagar a escola, fui dar a mama à mais nova e fiquei a conhecer em pormenor grande parte dos rodapés da instituição.
Meia hora depois, fui buscá-la com aquele ar de quem-é-a-mãe-compreensiva-e tolerante-que-deixa-a-filha-brincar e... pimbas, mais uma facada no tronco da parentalidade: "Nãaaaao, não quero ir já para casa!".
Liguei ao T. e perguntei se podia ir buscá-la um pouco mais tarde. Podia.
Ainda não tinham entrado pela porta dentro e eu já ouvia a C. "Quero ir à Mafaaalda! Quero ir à Mafaaalda!" (Mafalda = Educadora bem mais fixe que os pais). O T. diz que foi o fim do mundo para a tirar da escola.
Moral da história: uma criança de 3 anos deve SEMPRE dormir a sesta a seguir ao almoço.
Já agora, aqui vai uma receita de paté de atum.
Ingredientes:
1/2 lata de atum
Maionese q.b.
1/2 cebola pequena
Alguns pickles: couve-flor e pepino
Sal fino, pimenta moida na hora
Salsa
Preparação:
1- Despedaçar o atum o mais possível;
2- Acrescentar a cebola muito, mas mesmo muito, mas mesmo muito muito picada;
3- Adicionar a couve-flor e o pepino em pickles muito picadinhos também;
4- Juntar a salsa picada;
5- Colocar maionese a gosto;
6- Temperar com sal fino e pimenta, misturar tudo bem e provar para ver se está bom!